sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Herois são imortais.

Meu heroi não morreu. Herois são sempre imortais. Ele vive dentro de mim, e, na verdade, está cada dia mais vivo do que nunca. Heroi é quem você ama, heroi é quem te quer bem, quem faz de tudo por você. Heroi tem amor incondicional, paciencia inacabavél, carinho gratuito. Heroi faz/fez parte de uma vida, viu teu passos e chorou junto contigo. Herois, quando morrem, viram anjos, e fazem mais por você do que se pode entender. Talvez, meu heroi seja desconhecido para alguém. Talvez eu encontre o heroi de alguém na rua e ele passe despercebido para mim. Entretanto, ele não deixará de ser heroi.

(Meu heroi partiu daqui dia 24/12/2006)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

today is gonna be the day.

Eu sou o hoje, o momento, o agora. Não sou ontem ou amanhã, sou o presente. Futuro e passado não são de mim. O que eu sou é o que eu faço, não o que fiz ou pretendo fazer. Quero ser o mistério que está sendo desvendado, não o que já entrou para a história. Hoje é o dia.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

the end.

Fazer as malas, e então partir. Um dia eu volto, e encherei as páginas desse diário com minhas emoções e as compartilharei com todos que assim quiserem. Essa etapa foi boa enquanto durou, me fez bem enquanto eu soube cuidar. Vou continuar feliz, só buscarei formas diferentes de alcançar esse objetivo.
"Qualquer dia, amigo, eu volto a te encontrar, qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar."
Adeus.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

another chance.

Cada lágrima que chega ao chão é uma parte que se perde, uma parte em mim que morre, que desiste de enfrentar a vida. Cada etapa desse novo, e complicado, desafio me domina incansavelmente, me faz ofegar. E quando tudo acabar, eu então vou respirar de novo. Sorrirei novamente e me sentirei amada, como há muito não me sinto. Sentir-me-ei compreendida, enfim. E se algo sair errado, não sei ao certo como irei agir. O que mais desejo é que os mesmos erros não sejam cometidos novamente.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Somethings I'll never know.

De fato, existem verdades que nunca chegarei a conhecer. Existem sorrisos que ninguém verá, existem lágrimas que não serão derramadas. O que acontece é que existem momentos que sequer existirão. Momentos os quais teriam a capacidade de mudar tudo, ainda que para pior. E se estivessem escolhido a esquerda? E se não tivesse chovido? E se tivessem ido ao campo, não ao shopping? E se tivessem vivido de uma forma diferente? Existem verdades que nunca chegarei a conhecer.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

sim ou não.

Querer ou não querer. Saber ou não saber. Sorrir ou não sorrir. Amar ou não amar. Escolher ou não escolher. Sonhar ou não sonhar. Aceitar ou não aceitar. E dentre tantas opções como fazer uma? Viva a possibilidade de se fazer mais de uma escolha. (:

sexta-feira, 29 de maio de 2009

É VOCÊ QUE AMA O PASSADO E QUE NÃO VÊ.

Eu não nego: o passado, para mim, ainda é presente. É óbvio que certas datas, certos momentos não ficaram para trás. Eu ainda lembro deles tão claramente, eu ainda consigo vive-los em um fechar de olhos.
Não, não só passado recente. A parte do passado que mudou minha vida, que fez diferença. Não só o passado cotidiano.
Para mim, a definição clichê de passado não caracteriza o que dizem caracterizar. Ela define algo ainda sem nome, algo quase nulo. O que pode ser passado a ponto de ter ficado para trás? Eu digo que nada, que essa definição caracteriza algum momento ideológico.
Sinceramente, não me preocupo com o que vão achar. Seja meu passado negro, branco, inesquecível, constrangedor, ele me fez ser quem hoje eu sou, e é esse mesmo passado que me faz mudar constantemente.
Digo isso porque o presente tão valorizado daqui a qualquer período de tempo será passado, mas todos ainda vão lembrar dele.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

brazilian things.

Eu não gosto da língua portuguesa, talvez pelo péssimo uso que fazem dela.
Eu não gosto da música brasileira, porque elas não dizem, em sua maioria, nada.
Eu não gosto da política brasileira, aqui ninguém se preocupa de verdade com o país.
Eu não gosto da segurança brasileira. Minto. Não se desgosta do que não existe.
Eu também não gosto da educação brasileira. Nem da infra-estrutura. Nem do mercado de trabalho. Muito menos da maioria da população.
Mas ainda assim, eu gosto do Brasil. E por lugar nenhum eu o trocaria.

Afinal, o que seria de uma carioca sem praia?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

before the end of the world.

Antes que o mundo acabe, eu quero fazer muitas coisas. Quero amar tanto quanto eu conseguir, pedir desculpas por todos os erros e ser perdoada. Quero ter muitos motivos pra sorrir, mas ainda assim quero chorar. Quero ter uma noa memória, para nunca esquecer o que fiz, ouvi ou prometi. Quero realizar sonhos e conhecer lugares, fazer amigos.
Antes que o mundo acabe eu quero voltar a ser a menina fofa que eu já um dia, mas bem mais madura do que eu era. Eu quero ter experiências próprias, e formular minhas próprias opiniões.
Antes que o mundo acabe eu só quero viver, para então ter meu final feliz.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

MORE THREE PLEASE!

Nunca fui o tipo de pessoa ecológica. Nunca usei camisas do greenpeace ou abracei uma árvore. Na verdade, sou o tipo de pessoa mais urbana possível: meu maior contato com a natureza se resume a praia (e ainda assim tenho nojo de algas).
Não me lembro bem porquê, mas num dia não muito normal, comprei uma blusa com a frase "more three, please" (mais árvores, por favor). Num outro dia qualquer, usei esta blusa, mas fiquei pensando porque a estava usando.
Cheguei a conclusão de que o fato de eu não gostar da natureza (fauna e flora) não quer dizer que eu não me preocupe com ela. Só porque eu prefiro ter contato com a natureza apenas por fotos, não significa que eu a queira destruída.
E então percebi o quanto eu gostaria de mudar o mundo. O quanto eu gostaria de conscientizar as pessoas o quão dependentes da natureza elas são. O quanto eu gostaria de convence-las a pararem de sujar rios e mares, poluir o ar, queimar as florestas.
Será que elas não percebem que isso só prejudica a saúde delas? E que ambição nenhuma pode ser maior o que o querer bem do próximo (e de si mesmo)?
Eu sei que nenhuma adolescente em crise como eu vai revolucionar o planeta.
Mas se essa mesma adolescente conseguir mudar a cabeça das pessoas que a cercam, e se essas pessoas influenciarem outras... Ah, então sim pode haver alguma diferença.
Porque ninguém pode fazer calar uma grande massa populacional se essa quiser ser ouvida.
Eu faço a minha parte. Eu quero um mundo melhor para o meu tataraneto.

domingo, 17 de maio de 2009

That's what you get when you let your heart win.

Eu sempre achei que soubesse. Que soubesse quem me fazia bem, o que me fazia sorrir. Mas eu já deixei de pensar assim. Lágrimas, decepções, tristezas. Isso está tão frequente nos últimos dias. Porque?
Porque julgam as pessoas só por elas serem alegres? Só por elas "viverem, e não terem a vergonha de serem felizes"? Eu acho que cansei de deixar meu coração me guiar. Durante tanto tempo foi ele que tomou minhas decisões, ele que escolheu quem eu iria amar. E hoje, o que eu ganho com isso? Só a certeza que ele está em pedaços. E ainda assim eu não desisto.
As pessoas deveriam amar mais. Amar, no sentido mais sincero da palavra. Porque só gostar, adorar? Porque todos são tão incapazes de amar com a mesma facilidade que eu? A coisa mais difícil no século XXI é achar alguém que seja guiado pelo coração. E quando esse alguém é encontrado, ele sofre por sempre ver as pessoas brincarem com os sentimentos dele.
Meu coração é meu guia. E não há nada que possa fazer isso mudar. Se necessário, eu vou chorar, gritar, sofrer. Mas eu não vou deixar de ser quem eu sou só porque eu sou diferente.
Eu amo fácil, eu perdoo fácil, eu rio fácil. O que tem de tão julgável em ser assim?

terça-feira, 12 de maio de 2009

dream.

Um sonho, uma expectativa, uma certa ansiedade. Boa sensação. E ainda existem aqueles que queriam me convencer que sonhar não leva ninguém a nada. Pois sonhar sempre me levou a muito. E quando digo muito, me refiro a tantas vontades, pessoas, lugares, momentos. A tantas situações as quais eu só pude vivenciar graças a um sonho.
E sempre achei que existe grande diferença entre sonho e utopia: utopia é o imaginário, o inatingível; e sonho é um objetivo, algo alcançável que a mente almeja por pensar lhe fazer bem (como quase sempre o faz).
Não há sensação mais gostosa que a realização de um sonho. É tão bom se sentir capaz, sentir que você não é apenas mais um tolo cheio de vontades.
Vivam também as utopias! Viva a criatividade, a originalidade. Que não morra aquilo que torna a vida tão mais agradável. Que se mantenham os seres, os lugares utópicos, geradores de tantas emoções.
E que, por fim, jamais deixe de existir a imaginação, sem a qual nem sonhos nem utopias são possíveis, sem a qual viver é cinza.

(Que o tempo volte, eu fui feliz: Simple Plan \25-03-2009)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

barely breathing.

Ninguém pode me ouvir agora, mas eu ainda não desisti de gritar. Eu nao vou parar até mostrar para todos que estão errados que o mundo não vai consertar tudo sozinho. Eu preciso lutar contra tudo isso que faz minhas lágrimas caírem. Eu não posso deixar isso me abalar de tal forma.
Preciso resistir, lutar.
Mas eu ja estou cedendo... O ar está frio. Está pouco. Não está.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

a real love, please.

Vamos ser sinceros: poucos sabem o que é o amor. E eventualmente eu digo que não sei.
Às vezes, parece que todos os meus amores são falsos. Isso não é de forma alguma proposital, mas acontece.
Eu quero amar. Não achar que amo.

sábado, 2 de maio de 2009

Do lado esquerdo do peito.

Se o horário realmente importasse, eu já estaria dormindo. Mas tudo que é externo a mim não é considerado relevante. Egoísmo? Talvez. Mas chega um ponto que a pessoa cansa de pensar primeiro em qualquer um que não si mesmo. Um clímax, eu diria, que separa os momentos de extremos dos equilibrados. E é aí que eu me encontro: bem no meio desse divisor de águas. Talvez ainda seja muito cedo para isso, 15 anos, realmente. Mas eu acho que não. A idade é o que menos conta, o que mais importa é a mentalidade.
Voltemos ao clichê: aquela menininha de antes não existe mais. E é verdade! Não vale a pena largar tudo para ajudar alguém; vale, sim, se essa disponibilidade for mútua. Mas nem sempre é isso que acontece. É por isso que vale cultivar boas (e poucas) amizades. Para ter a certeza que vale a pena pensar em outro antes mesmo de pensar em você e ter a certeza que esse "outro" pensa da mesma forma.
Uma amizade só é realmente verdadeira quando todo esse sentimento é recíproco. Quando seu amigo confia em você tanto quanto você nele. Quando a existência de um é claramente dependente do outro.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

verbalize!

Eu quero amar, andar, dançar, falar, gritar, pular. Eu quero correr, entender, escrever, esquecer, ler, perceber. Eu quero discutir, fugir, insistir, ir, pedir, sorrir. E quero VIVER, mas ninguém quer deixar.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

sozinha.

Ninguém sabe como é se sentir sozinha mesmo estando sempre acompanhada. Ninguém sabe como é estar isolada mesmo tendo tanta gente por perto. Não, ninguém sabe.
Ninguém nunca poderia descobrir a sensação que é. O que é estar afastada de tudo e todos, mesmo sem querer isso. O que é estar sofrendo demais, mas sempre aguentar calado.
Pelo fim de tudo isso, eu enfrentaria até a morte, o que todos mais temem. Pelo menos tudo isso iria acabar.
Acho, às vezes, que a morte seria sim a melhor opção. Mas deixar esse mundo sem antes ter justificado meus possíveis erros, ou sem ter ouvido desulpas de quem deve ter errado comigo, é improvável; é tudo que eu não quero: partir sem antes poder dizer o mais sincero adeus.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

impulsos são como bolhas de sabão.

Quando estiver no fim, eu volto atrás. No fim, então, eu pedirei desculpas, retirarei o que tiver dito. Não durante. Enquanto eu estiver nessa estrada eu quero mais é me deixar levar por impulsos, agir pelo momento e não pela vida.
E, caso dê errado, que eu me arrependa. Por que como seria uma vida sem tantos os sentimentos?
Que venham muitos amores, muitas paixões. Viverei intensamente cada um deles, como se fosse o único, ou melhor: o último.
Decepções, também. Não muitas. Apenas o necessário para aprender em quem confiar.
Com certeza, muita diversão também. Muita dança, muitas montanhas russas, várias idas ao cinema.
E tudo ao extremo. Um "meio-termo" não me faria sentir realmente nada.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

sem os quais se quer morrer.

E quem tem um amigo não pode querer mais. Não existe maior cumplicidade, pessoa mais leal. Acompanha-te onde for, te quer como estiver.
Oh, jóia rara é um amigo. É algum sentimento maior que amor, que realmente faltam as palavras ao tentar exemplificá-lo. Pois qualquer que sejam os defeitos (definitivamente todos os tem), não há palavra melhor que perfeição para caracterizar uma amizade sincera.
E se qualquer erro me fizesse ter que reescolher meus amigos, eu não escolheria nenhum diferente dos que estão comigo agora, porque comigo eles nunca falharam. Sempre estiveram com os melhores abraços a minha disposição, sempre me fizeram rir embora as lágrimas muitas vezes continuassem caindo.
Caso eu deva a alguém minha existência, não devo a ninguém além dos meus amigos, além daqueles sem os quais a vida é nada.

(Estou falando é de amizade: para Raquel Menezes)

Um minuto;

Sessenta segundos. Respiração ofegante, estou perdendo o folego. Tento ir mais rápido conforme o tempo passa, mas meu corpo parece querer exatamente o contrário.
Quarenta e sete segundos, eu ainda acredito que seja possível. Corro o mais depressa que jamais o fiz, desrespeitando os limites de um físico exausto.
Trinta e dois segundos. Continuo correndo, o desespero e o cansaço consumindo cada célula ainda viva do meu corpo.
Vinte e um segundos, reduzo minha velocidade, entretanto a esperança nunca esteve tão presente.
Treze segundos, e a esperança enfim está abalada. Já caminho lentamente, apenas para não me render.
Quatro segundos, cheguei ao meu limite.
Um segundo, o corredor fica cada vez mais sombrio, embora ainda haja raios de luz que alimentam falsas esperanças.
E então, zero. A luz se apaga, e realmente o fim.