sábado, 2 de maio de 2009

Do lado esquerdo do peito.

Se o horário realmente importasse, eu já estaria dormindo. Mas tudo que é externo a mim não é considerado relevante. Egoísmo? Talvez. Mas chega um ponto que a pessoa cansa de pensar primeiro em qualquer um que não si mesmo. Um clímax, eu diria, que separa os momentos de extremos dos equilibrados. E é aí que eu me encontro: bem no meio desse divisor de águas. Talvez ainda seja muito cedo para isso, 15 anos, realmente. Mas eu acho que não. A idade é o que menos conta, o que mais importa é a mentalidade.
Voltemos ao clichê: aquela menininha de antes não existe mais. E é verdade! Não vale a pena largar tudo para ajudar alguém; vale, sim, se essa disponibilidade for mútua. Mas nem sempre é isso que acontece. É por isso que vale cultivar boas (e poucas) amizades. Para ter a certeza que vale a pena pensar em outro antes mesmo de pensar em você e ter a certeza que esse "outro" pensa da mesma forma.
Uma amizade só é realmente verdadeira quando todo esse sentimento é recíproco. Quando seu amigo confia em você tanto quanto você nele. Quando a existência de um é claramente dependente do outro.

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