terça-feira, 14 de dezembro de 2010

fim

Um dia, as folhas das árvores param de cair, e isso mostra que o outono acabou. Assim como as estações do ano, tudo acaba. O que torna o fim de tudo tão complicado é um sentimento: o amor. Mesmo que você seja capaz de entender o fim de um romance, seu coração não tem essa mesma capacidade. O amor alimentado durante meses simplesmente não acaba de uma vez. Mas vão se acabando os motivos para ele existir... Surgem mágoas, decepções e, às vezes, raiva. Bom seria se o coração fosse capaz de entender o que é melhor para ele, se o consciente pudesse determinar quem amar. Mas, infelizmente, não é consciente que gosta de um sorriso, de um abraço... Não é o consciente que sente saudades e, muito menos, é o consciente que te torna dependente de alguém.
Quando tudo chega ao fim, não importa que seu coração tenha virado . E isso não é seu consciente que te diz: é justamente quem você ama. Basta aprender a calar seu coração, e permitir que seu consciente te proíba de chorar. Seu coração não merece isso. Seu consciente não merece isso. Ele não merece suas lágrimas.

sexta-feira, 26 de março de 2010

forever and always

Ela era mimada, ele não poderia ser mais independente. Ela não saía da frente do computador, ele nunca perdia um futebol. Ela se preocupava com a aparência, ele ficava satisfeito com um sorriso bonito. Ela nem sonhava em amar tão cedo, tampouco ele, entretanto por razões diferentes. Mas eis que eram amigos, e há muito não se via amizade como a deles. Baseada na sinceridade, sentimento pura e simplesmente fraternal, e embora tantas pessoas desaprovassem, sabiam que faziam bem um ao outro. Em um dia como outro qualquer, um beijo acontece e surpreende os dois. Não se sabe ao certo o que os levaram a fazer aquilo, já que eles sabiam as consequências que isso poderia trazer. Ficaram assustados, talvez até arrependidos em algum momento, mas havia uma atração entre eles que fazia com que essa consciência fosse ignorada. Os beijos se tornaram frequentes, mas a amizade permaneceu intocada; não se sabia qual era o sentimento, ou se havia algum, que mantinha tudo aquilo. Depois de alguns meses, em um dia que qualquer um dos dois poderia descrever com detalhes, algo estava diferente. Os beijos não pareciam mais só diversão e as trocas de olhares transmitiam algo bem mais intenso. Pouco tempo depois, uma determinada conversa tendia a mudar todo o rumo da história, mas percebeu-se que o motivo era apenas um mal-entendido; ela pode dirigir uma cena teatral desse momento, tão bem se lembra dele. Mais alguns dias depois, um pedido faz essa história ter um previsível final feliz: "quer namorar comigo?". E então o destino dos dois parecia ter sido traçado exatamente para viver aquilo, parecia que desde sempre sabia-se que a linha do destino dos dois se uniria a partir dali. Não sei se "para sempre" de fato mas, até hoje, "para sempre" ainda parece muito pouco para eles.

quarta-feira, 24 de março de 2010

away from here

Fugi de casa. Não fui longe, apenas preciso respirar. Sentir um ar novo, fugir dos problemas. Não é covardia, é só cansaço. Eu simplesmente cansei. Não consigo suportar essa "indiferença". Um erro tem a capacidade de anular semanas de dedicação, eles valem mais que 10 acertos. Isso é injusto! E é por isso que fui embora. Nunca consegui enfrentá-los, não creio que agora, depois de tantos anos, vá conseguir. Tal confronto requer coragem, e confesso, isso não tenho, não para isso. Porque sei que as verdades doem, elas machucam à mim quando me são ditas. Não é justo machucar vocês, apesar de tantas feridas (algumas cicatrizadas, outras não). Eu sempre procurei entendê-los, sempre tentei me adaptar ao caminho de vocês, aquele que vocês chamaram "caminho certo". Mas vocês nem sequer pararam para saber se eu tinha a mesma opinião que vocês! Se eu julgava da mesma forma que vocês o que era, ou não, o caminho certo. Pois, fiquem sabendo agora, o meu caminho certo é paralelo àquele ditado por vocês, nem sequer um ponto de interseção. Vocês nem ao menos me conhecem! Não sabem coisas simples, tão básicas para se conhecer alguém. E tudo isso sem falar dos sonhos. Sonhos os quais vocês não acreditam, caçoam e não me ajudam a realizar. Auda a qual seria impossível, pois vocês nunca pararam para prestar atenção num sonho meu. Guardo muita mágoa dentro de mim, ainda assim, muita gratidão também. E e só.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Herois são imortais.

Meu heroi não morreu. Herois são sempre imortais. Ele vive dentro de mim, e, na verdade, está cada dia mais vivo do que nunca. Heroi é quem você ama, heroi é quem te quer bem, quem faz de tudo por você. Heroi tem amor incondicional, paciencia inacabavél, carinho gratuito. Heroi faz/fez parte de uma vida, viu teu passos e chorou junto contigo. Herois, quando morrem, viram anjos, e fazem mais por você do que se pode entender. Talvez, meu heroi seja desconhecido para alguém. Talvez eu encontre o heroi de alguém na rua e ele passe despercebido para mim. Entretanto, ele não deixará de ser heroi.

(Meu heroi partiu daqui dia 24/12/2006)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

today is gonna be the day.

Eu sou o hoje, o momento, o agora. Não sou ontem ou amanhã, sou o presente. Futuro e passado não são de mim. O que eu sou é o que eu faço, não o que fiz ou pretendo fazer. Quero ser o mistério que está sendo desvendado, não o que já entrou para a história. Hoje é o dia.