sexta-feira, 29 de maio de 2009

É VOCÊ QUE AMA O PASSADO E QUE NÃO VÊ.

Eu não nego: o passado, para mim, ainda é presente. É óbvio que certas datas, certos momentos não ficaram para trás. Eu ainda lembro deles tão claramente, eu ainda consigo vive-los em um fechar de olhos.
Não, não só passado recente. A parte do passado que mudou minha vida, que fez diferença. Não só o passado cotidiano.
Para mim, a definição clichê de passado não caracteriza o que dizem caracterizar. Ela define algo ainda sem nome, algo quase nulo. O que pode ser passado a ponto de ter ficado para trás? Eu digo que nada, que essa definição caracteriza algum momento ideológico.
Sinceramente, não me preocupo com o que vão achar. Seja meu passado negro, branco, inesquecível, constrangedor, ele me fez ser quem hoje eu sou, e é esse mesmo passado que me faz mudar constantemente.
Digo isso porque o presente tão valorizado daqui a qualquer período de tempo será passado, mas todos ainda vão lembrar dele.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

brazilian things.

Eu não gosto da língua portuguesa, talvez pelo péssimo uso que fazem dela.
Eu não gosto da música brasileira, porque elas não dizem, em sua maioria, nada.
Eu não gosto da política brasileira, aqui ninguém se preocupa de verdade com o país.
Eu não gosto da segurança brasileira. Minto. Não se desgosta do que não existe.
Eu também não gosto da educação brasileira. Nem da infra-estrutura. Nem do mercado de trabalho. Muito menos da maioria da população.
Mas ainda assim, eu gosto do Brasil. E por lugar nenhum eu o trocaria.

Afinal, o que seria de uma carioca sem praia?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

before the end of the world.

Antes que o mundo acabe, eu quero fazer muitas coisas. Quero amar tanto quanto eu conseguir, pedir desculpas por todos os erros e ser perdoada. Quero ter muitos motivos pra sorrir, mas ainda assim quero chorar. Quero ter uma noa memória, para nunca esquecer o que fiz, ouvi ou prometi. Quero realizar sonhos e conhecer lugares, fazer amigos.
Antes que o mundo acabe eu quero voltar a ser a menina fofa que eu já um dia, mas bem mais madura do que eu era. Eu quero ter experiências próprias, e formular minhas próprias opiniões.
Antes que o mundo acabe eu só quero viver, para então ter meu final feliz.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

MORE THREE PLEASE!

Nunca fui o tipo de pessoa ecológica. Nunca usei camisas do greenpeace ou abracei uma árvore. Na verdade, sou o tipo de pessoa mais urbana possível: meu maior contato com a natureza se resume a praia (e ainda assim tenho nojo de algas).
Não me lembro bem porquê, mas num dia não muito normal, comprei uma blusa com a frase "more three, please" (mais árvores, por favor). Num outro dia qualquer, usei esta blusa, mas fiquei pensando porque a estava usando.
Cheguei a conclusão de que o fato de eu não gostar da natureza (fauna e flora) não quer dizer que eu não me preocupe com ela. Só porque eu prefiro ter contato com a natureza apenas por fotos, não significa que eu a queira destruída.
E então percebi o quanto eu gostaria de mudar o mundo. O quanto eu gostaria de conscientizar as pessoas o quão dependentes da natureza elas são. O quanto eu gostaria de convence-las a pararem de sujar rios e mares, poluir o ar, queimar as florestas.
Será que elas não percebem que isso só prejudica a saúde delas? E que ambição nenhuma pode ser maior o que o querer bem do próximo (e de si mesmo)?
Eu sei que nenhuma adolescente em crise como eu vai revolucionar o planeta.
Mas se essa mesma adolescente conseguir mudar a cabeça das pessoas que a cercam, e se essas pessoas influenciarem outras... Ah, então sim pode haver alguma diferença.
Porque ninguém pode fazer calar uma grande massa populacional se essa quiser ser ouvida.
Eu faço a minha parte. Eu quero um mundo melhor para o meu tataraneto.

domingo, 17 de maio de 2009

That's what you get when you let your heart win.

Eu sempre achei que soubesse. Que soubesse quem me fazia bem, o que me fazia sorrir. Mas eu já deixei de pensar assim. Lágrimas, decepções, tristezas. Isso está tão frequente nos últimos dias. Porque?
Porque julgam as pessoas só por elas serem alegres? Só por elas "viverem, e não terem a vergonha de serem felizes"? Eu acho que cansei de deixar meu coração me guiar. Durante tanto tempo foi ele que tomou minhas decisões, ele que escolheu quem eu iria amar. E hoje, o que eu ganho com isso? Só a certeza que ele está em pedaços. E ainda assim eu não desisto.
As pessoas deveriam amar mais. Amar, no sentido mais sincero da palavra. Porque só gostar, adorar? Porque todos são tão incapazes de amar com a mesma facilidade que eu? A coisa mais difícil no século XXI é achar alguém que seja guiado pelo coração. E quando esse alguém é encontrado, ele sofre por sempre ver as pessoas brincarem com os sentimentos dele.
Meu coração é meu guia. E não há nada que possa fazer isso mudar. Se necessário, eu vou chorar, gritar, sofrer. Mas eu não vou deixar de ser quem eu sou só porque eu sou diferente.
Eu amo fácil, eu perdoo fácil, eu rio fácil. O que tem de tão julgável em ser assim?

terça-feira, 12 de maio de 2009

dream.

Um sonho, uma expectativa, uma certa ansiedade. Boa sensação. E ainda existem aqueles que queriam me convencer que sonhar não leva ninguém a nada. Pois sonhar sempre me levou a muito. E quando digo muito, me refiro a tantas vontades, pessoas, lugares, momentos. A tantas situações as quais eu só pude vivenciar graças a um sonho.
E sempre achei que existe grande diferença entre sonho e utopia: utopia é o imaginário, o inatingível; e sonho é um objetivo, algo alcançável que a mente almeja por pensar lhe fazer bem (como quase sempre o faz).
Não há sensação mais gostosa que a realização de um sonho. É tão bom se sentir capaz, sentir que você não é apenas mais um tolo cheio de vontades.
Vivam também as utopias! Viva a criatividade, a originalidade. Que não morra aquilo que torna a vida tão mais agradável. Que se mantenham os seres, os lugares utópicos, geradores de tantas emoções.
E que, por fim, jamais deixe de existir a imaginação, sem a qual nem sonhos nem utopias são possíveis, sem a qual viver é cinza.

(Que o tempo volte, eu fui feliz: Simple Plan \25-03-2009)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

barely breathing.

Ninguém pode me ouvir agora, mas eu ainda não desisti de gritar. Eu nao vou parar até mostrar para todos que estão errados que o mundo não vai consertar tudo sozinho. Eu preciso lutar contra tudo isso que faz minhas lágrimas caírem. Eu não posso deixar isso me abalar de tal forma.
Preciso resistir, lutar.
Mas eu ja estou cedendo... O ar está frio. Está pouco. Não está.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

a real love, please.

Vamos ser sinceros: poucos sabem o que é o amor. E eventualmente eu digo que não sei.
Às vezes, parece que todos os meus amores são falsos. Isso não é de forma alguma proposital, mas acontece.
Eu quero amar. Não achar que amo.

sábado, 2 de maio de 2009

Do lado esquerdo do peito.

Se o horário realmente importasse, eu já estaria dormindo. Mas tudo que é externo a mim não é considerado relevante. Egoísmo? Talvez. Mas chega um ponto que a pessoa cansa de pensar primeiro em qualquer um que não si mesmo. Um clímax, eu diria, que separa os momentos de extremos dos equilibrados. E é aí que eu me encontro: bem no meio desse divisor de águas. Talvez ainda seja muito cedo para isso, 15 anos, realmente. Mas eu acho que não. A idade é o que menos conta, o que mais importa é a mentalidade.
Voltemos ao clichê: aquela menininha de antes não existe mais. E é verdade! Não vale a pena largar tudo para ajudar alguém; vale, sim, se essa disponibilidade for mútua. Mas nem sempre é isso que acontece. É por isso que vale cultivar boas (e poucas) amizades. Para ter a certeza que vale a pena pensar em outro antes mesmo de pensar em você e ter a certeza que esse "outro" pensa da mesma forma.
Uma amizade só é realmente verdadeira quando todo esse sentimento é recíproco. Quando seu amigo confia em você tanto quanto você nele. Quando a existência de um é claramente dependente do outro.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

verbalize!

Eu quero amar, andar, dançar, falar, gritar, pular. Eu quero correr, entender, escrever, esquecer, ler, perceber. Eu quero discutir, fugir, insistir, ir, pedir, sorrir. E quero VIVER, mas ninguém quer deixar.